Consagração a Nossa Senhora
Segundo o método de
São Luís de Montfort
1. Esquema geral da meditação

a) Por-se na presença de Deus, através de Nosso Senhor Jesus Cristo contemplado juntamente com Nossa Senhora (durante o tempo da incarnação, no presépio, em Nazaré, no Templo, na via-crúcis, no Calvário, etc.);
b) Suplicar a Nosso Senhor, através de Maria Santíssima, a graça própria do período: desprezo do mundo, conhecimento próprio, de Nossa Senhora ou de Nosso Senhor;
c) Oferecer por essa intenção uma das orações determinadas por São Luís de Montfort;
d) Meditar (ato da inteligênciaè o que eu devo saber?) sobre as verdades propostas [escolhendo entre os textos dispostos no cronograma; pode ser muito útil escolher os textos com antecedência, normalmente no dia anterior, preparando a meditação].
e) Que deve conduzir à produção e explicitação de afetos (atos da vontadeè o que eu devo querer);
f) Formular resoluções práticas, precisas (determinadas na matéria, no tempo, no espaço, nas circunstâncias, etc.) e em pequeno número, oferecendo-as a Nosso Senhor pelas mãos de Maria e suplicando força para cumpri-las;
g) Oferecer nesta intenção alguma(s) outra(s) das orações determinadas por São Luís (os exercícios remanescentes podem ser feitos em outro momento do dia).

2. Doze dias preliminares: Desapego do mundo


a) Texto introdutório do tema

(Estes textos podem servir de fio geral para as meditações, ou ser lido a cada dia, como uma espécie de leitura espiritual).

Carta circular aos amigos da cruz (I, B).

“Não estareis vós, sem perceber, no caminho largo do mundo, que é o caminho da perdição?”.
Vós sabeis, mesmo, que há uma via que parece reta e segura ao homem e que conduz à morte?
Vós distinguis, de fato, entre a voz de Deus e da graça e a do mundo e da natureza?
Vós escutais realmente a voz de Deus, nosso bom Pai, que, depois de ter dado sua tríplice maldição a todos os que seguem a concupiscência do mundo: “vae, vae, vae habitantibus in terra”, vos grita amorosamente, estendendo-vos os braços: “Separamini, popule meus: separai-vos, meu povo escolhido, caros amigos da cruz de meu filho; separai-vos dos mundanos malditos por minha Majestade, excomungados por meu filho e condenados por meu Santo Espírito”.
Tomai cuidado de não vos sentar em sua cátedra empestada (cf. Sl. 1, 1 ss.); não permaneçais nas suas assembléias, nem mesmo pareis nos seus caminhos.
Fugi do meio da grande e infame Babilônia; não escuteis mais que a voz, não sigais senão as pegadas de meu filho bem-amado, que vos dei para ser vosso caminho, vossa verdade, vossa vida e vosso modelo, “ipsum audite”.
Ouvireis vós esse amável Jesus que vos clama, carregando sua cruz: “Venite post me, vinde após mim; aquele que me segue não anda em trevas; confidite, ego vici mundum, tende confiança, eu venci o mundo?”.
Eis (...) os dois partidos que se defrontam todos os dias: o de Jesus Cristo e o do mundo.
O de nosso amável Salvador está à direita, subindo, num caminho estreito e apertado, mais do que nunca, devido à corrupção do mundo.
Esse bom Mestre vai à frente, caminhando com os pés descalços, a cabeça coroada de espinhos, o corpo todo ensangüentado e carregando uma pesada cruz; Ele não tem mais que um punhado de seguidores, mas dos mais valentes, porque sua voz – tão suave – não se escuta no meio do tumulto do mundo ou não se tem coragem de segui-Lo em sua pobreza, em suas dores, suas humilhações e suas outras cruzes, que é preciso necessariamente carregar, no seu serviço, todos os dias da vida.
À esquerda está o partido do mundo ou do demônio, o qual é o mais numeroso, o mais magnífico e o mais brilhante, pelo menos em aparência. Todas as pessoas importantes correm para ele, e todos se acotovelam, embora os caminhos sejam largos e mais alargados do que nunca pela multidão que passa por eles, como em torrentes; eles são forrados de flores, cercadas de prazeres e de jogos, cobertos de ouro e de prata.

b) Cronograma

Dia
Semana
Tema da meditação
Outros exercícios
Seg
DESAPEGO
DO MUNDO
1. Fugir do pecado
Mt, 5, 23; Mt 11, 12.
· Veni Creator
· Ave Maris Stella
Ter
2. Cumprir os mandamentos
Lc, 9, 23; Jo 14, 15-24; Mt 7, 21.
Quar
3. Temor de Deus
Mt 25, 13; Lc 12, 4-5; Mt 7, 13-14; Mt 18, 9.
Quin
4. Fidelidade
Mt 6, 24; Lc 9, 62; Lc 16, 10; Mt 7, 24.
Sex
5. Importância da oração
Mc, 11, 24-25; Lc, 11; Lc 18, 1; Mt 26, 41; Mt 6, 5.
Sab
6. Conhecimento da Verdade
Lc 5, 8-17.
Dom
7. Humildade e mansidão
Mt 20, 26-27; Mt 5, 44; Mt 20, 16; Mt 5, 39-40; Lc 14, 11; Mt 18, 3; Mt 11, 29.
Seg
8. Paciência e caridade para com o próximo
Mt 9 e 7, 1-2; Mt 18, 10; At 20, 35; Mt 5, 23-24.
Ter
9. Mortificação, Penitência e Sofrimento
Lc, 9, 23; Mt, 6, 16; Lc, 15, 7.
Quar
10.Perseguição e incompreensão
Mt 6, 5-10; Lc 6, 22-23; Jo 15, 18-19.
Quin
11. Desapego de tudo
Mt 6, 19-20; Mc 10, 23; Lc 10, 18-25; Lc 6, 24; Lc 14, 26; Mt 19, 29; Mt 19, 21.
Sex
12. Confiança na Providência
Mt 22, 11-28, Jo 6, 51-52, Lc 21, 17-18; Lc 10 e 12, 7; Jo 3, 17; Lc 12, 22-30.


 FONTE:WWW.GOSPAMIRA.COM.BR

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“Quanto, ó mamãe, procuramos os teus olhos!”

“Quanto, ó mamãe, procuramos os teus olhos!”

É extraordinária em si mesma, dispensa explicações, isto é, se não fosse ligada aos fatos que estou para relatar.

Durante a peregrinação que guiei no ano passado em Medjugorje para o festival dos jovens, um senhor que estava conosco, Giussepe Tomarchio di Mascali (da região da Catania), afirma de ter tirado uma foto da estátua de Nossa Senhora que está colocada no fundo da nave central na parte direita da igreja de São Tiago em Medjugorje. Era 1 de agosto, as 15:06. Ele sentiu como atirado a andar rapidamente para a estátua diante da qual naquele momento estava livre do parapeito artificial que impede aos fiéis de se aproximar mais. Encontrando-me frente a frente com a estátua, ele mesmo, não sabendo como, tirou uma foto de seu rosto, mas sem dar-se conta do resultado.

Alguns dias depois, no dia 5 de agosto, durante a viagem de retorno da visita a Comunidade de Novo Horizonte em suas nova sede e depois de ter participado da apariçãoo de Nossa Senhora a vidente Marija, uma prima (Pina) do senhor Tomarchio, revendo as fotos no celular, viu uma imagem de Nossa Senhora de beleza do rosto, mas sobretudo dos olhos daquela imagem, que pareciam os olhos de uma pessoa viva e não aquele de uma estátua. “Quero esta foto!”, exclamou a prima. Maior assombro teve o senhor Tomarchio ao constatar a presença de um rosto totalmente diferente daquele que tinha fotografado dentro da igreja. De volta a casa, na Sicilia, o celular foi levado a um fotógrafo na intenção de extrair o arquivo. A foto impressa começou a atrair todos aqueles que a viram. A imagem lembra a que existe em Tihaljina, onde o grupo não visitou.mas com algumas diferenças desconcertantes: o rosto não é oval como na estátua. Aquilo que mais impressiona são os olhos, que alguns não conseguem examinar por muito tempo, tanto que são aqueles de uma pessoa viva. Aumentando a imagem se descobre também que naqueles olhos estão presentes os cílios. O olhar intenso dá a sensação de uma pessoa que está pronta a chorar. São olhos que te interrogam, que te examinam maternalmente, que te repreendem que, depois de vê-los, te perseguem beningamente, ajudando-o a responder a Sua chamada. São olhos misericordiosos e tristes.

É extraordinária em si mesma, dispensa explicações, isto é, se não fosse ligada aos fatos que estou para relatar.

Durante a peregrinação que guiei no ano passado em Medjugorje para o festival dos jovens, um senhor que estava conosco, Giussepe Tomarchio di Mascali (da região da Catania), afirma de ter tirado uma foto da estátua de Nossa Senhora que está colocada no fundo da nave central na parte direita da igreja de São Tiago em Medjugorje. Era 1 de agosto, as 15:06. Ele sentiu como atirado a andar rapidamente para a estátua diante da qual naquele momento estava livre do parapeito artificial que impede aos fiéis de se aproximar mais. Encontrando-me frente a frente com a estátua, ele mesmo, não sabendo como, tirou uma foto de seu rosto, mas sem dar-se conta do resultado.

Alguns dias depois, no dia 5 de agosto, durante a viagem de retorno da visita a Comunidade de Novo Horizonte em suas nova sede e depois de ter participado da apariçãoo de Nossa Senhora a vidente Marija, uma prima (Pina) do senhor Tomarchio, revendo as fotos no celular, viu uma imagem de Nossa Senhora de beleza do rosto, mas sobretudo dos olhos daquela imagem, que pareciam os olhos de uma pessoa viva e não aquele de uma estátua. “Quero esta foto!”, exclamou a prima. Maior assombro teve o senhor Tomarchio ao constatar a presença de um rosto totalmente diferente daquele que tinha fotografado dentro da igreja. De volta a casa, na Sicilia, o celular foi levado a um fotógrafo na intenção de extrair o arquivo. A foto impressa começou a atrair todos aqueles que a viram. A imagem lembra a que existe em Tihaljina, onde o grupo não visitou.mas com algumas diferenças desconcertantes: o rosto não é oval como na estátua. Aquilo que mais impressiona são os olhos, que alguns não conseguem examinar por muito tempo, tanto que são aqueles de uma pessoa viva. Aumentando a imagem se descobre também que naqueles olhos estão presentes os cílios. O olhar intenso dá a sensação de uma pessoa que está pronta a chorar. São olhos que te interrogam, que te examinam maternalmente, que te repreendem que, depois de vê-los, te perseguem beningamente, ajudando-o a responder a Sua chamada. São olhos misericordiosos e tristes.

FONTE:WWW.MEDJUGORJEBRASIL.COM