FILHOS NO PAI, IRMÃOS EM JESUS E SANTOS NO ESPÍRITO!

maio 4, 2010 on 3:49 pm | In Pe. Robson | 15 Comentários
A santidade é consequência direta da fé em Deus. Aquele que se deixa tocar pela ação amorosa do Pai Eterno assume sua filiação divina, torna-se irmão em Jesus de Nazaré e, por ter as atitudes conduzidas pelo Espírito Santo, adquire a vida de santidade.
Contudo, ainda há aqueles que não compreenderam o genuíno sentido da santidade. Antes de estar vinculada no testemunho dos altares, a santidade se realizou no silêncio do cotidiano. Os santos foram pessoas que tiveram a existência pautada pelo Evangelho. Os milagres, as curas, as bilocações, os êxtases e as visões nunca foram prioridade na vida dos santos.  Seus testemunhos sempre foram marcados pela humildade. A Igreja só os coloca nos altares, em forma de imagem, porque eles apontam  Aquele que é o único caminho para o Pai: Jesus de Nazaré!
“Não a nós, Jávé, não a nós! Honra sim, o teu próprio nome, por teu amor e fidelidade. Porque diriam as nações: ‘Onde está o Deus deles?’ O nosso Deus está no céu, e faz tudo o que deseja. Os ídolos deles são prata e ouro, obras de mãos humanas: têm boca e não falam, têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem, têm nariz e não cheiram; têm mãos e não tocam, têm pés e não andam, sua garganta não tem voz. Aqueles que os fazem ficam como eles, todos aqueles que neles confiam!” (Sl 115,1-8).
Este texto surgiu dentro de uma cultura monoteísta, de tradição judaica, que confessava a fé em um único Deus e não no politeísmo, constituído por várias divindades, conhecidas na Bíblia pelo nome de Baal (Baalath, Baalin ou Balaoth). Por isso que, no Antigo Testamento haverá a proibição contínua em relação à confecção de imagens (Ex 24,4ss; Jz 6,25; I Rs 11,5-8; 16,31-33; Jr 19,4s; Ez 8,5ss; Os 11,2). Era uma forma de assegurar o culto à Javé e extirpar toda espécie de adoração a deuses estrangeiros que não faziam parte da fé de Israel.
Mesmo assim, a Bíblia ainda apresenta inúmeras passagens em que imagens foram utilizadas nas celebrações e nos Templos Hebraicos (Ex 32,1ss; Nm 21,8ss; Jz 8,26s; I Rs 12,28). Assim sendo, há uma contradição em que se afirma que na prática havia muitos cultos em Israel configurados como idolatria, enquanto outros eram expressões da mais genuína fé em Javé.
Vejamos bem que a Bíblia condena a idolatria, conferida a qualquer realidade, quando a depositamos no lugar de Deus. É uma visão mais ampla e não restritiva como afirma os protestantes pentecostais. Assim sendo, o dinheiro, os bens materiais, o poder e não só as imagens de pessoas e animais são configuradas como idolatria. De fato, as imagens têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm boca, mas não falam. E quem foi que disse que as imagens veem, ouvem, falam ou caminham? Seria até mesmo ilógico ou demência psicológica cogitar tamanha indiscrepância. Na verdade, as imagens são expressões reais de pessoas que viveram a fé cristã até as últimas consequências. São exemplos que não adoramos e só veneramos, ou seja, reconhecemos a sua importância enquanto continuadores da missão de Cristo.
Não cultuamos as imagens, mas, sobretudo, àquilo que elas nos remetem: Deus! Nada mais que isso! Quando rezamos diante de Santa Terezinha, de Santo Antônio e de São Francisco não estamos venerando ao referido santo, todavia, ao Deus que aquele santo serviu e até mesmo ofereceu a vida.
Quando nos remetemos aos Santos estamos totalmente fundamentados no conceito de santidade pregado e defendido pela Bíblia. Nela, os santos (qadosh no hebraico e hagios no grego) significam o resultado final da ação de Deus que separa, escolhe e elege determinadas pessoas em contraposição ao mundo profano. O escolhido deve viver a santificação na vida como decorrência da escolha divina. E foi isso que aconteceu com os nossos santos e santas.
De acordo com a Bíblia, santo é o próprio Deus e tudo o que a Ele pertence (I Ts 4,3). Deste modo, são santos: o povo de Israel no Antigo Testamento, os cristãos do Novo Testamento, os colocados nos altares, os não reconhecidos pela Igreja e todos nós que configuramos a nossa vida no Cristo – Santo dos Santos!
Ser santo, não é algo distante de nós. E as imagens dos santos católicos querem nos dizer isto: “Tocamos a mão de Deus e Nele depositamos a nossa vida! Faça você o mesmo!”. Por fim, as imagens veneradas não são um culto em si mesmas, contudo, um meio que nos eleva até o consumador de toda a santidade: o Divino Pai Eterno!
  
Pe. Robson de Oliveira Pereira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Fonte : www.paieterno.com.br

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“Quanto, ó mamãe, procuramos os teus olhos!”

“Quanto, ó mamãe, procuramos os teus olhos!”

É extraordinária em si mesma, dispensa explicações, isto é, se não fosse ligada aos fatos que estou para relatar.

Durante a peregrinação que guiei no ano passado em Medjugorje para o festival dos jovens, um senhor que estava conosco, Giussepe Tomarchio di Mascali (da região da Catania), afirma de ter tirado uma foto da estátua de Nossa Senhora que está colocada no fundo da nave central na parte direita da igreja de São Tiago em Medjugorje. Era 1 de agosto, as 15:06. Ele sentiu como atirado a andar rapidamente para a estátua diante da qual naquele momento estava livre do parapeito artificial que impede aos fiéis de se aproximar mais. Encontrando-me frente a frente com a estátua, ele mesmo, não sabendo como, tirou uma foto de seu rosto, mas sem dar-se conta do resultado.

Alguns dias depois, no dia 5 de agosto, durante a viagem de retorno da visita a Comunidade de Novo Horizonte em suas nova sede e depois de ter participado da apariçãoo de Nossa Senhora a vidente Marija, uma prima (Pina) do senhor Tomarchio, revendo as fotos no celular, viu uma imagem de Nossa Senhora de beleza do rosto, mas sobretudo dos olhos daquela imagem, que pareciam os olhos de uma pessoa viva e não aquele de uma estátua. “Quero esta foto!”, exclamou a prima. Maior assombro teve o senhor Tomarchio ao constatar a presença de um rosto totalmente diferente daquele que tinha fotografado dentro da igreja. De volta a casa, na Sicilia, o celular foi levado a um fotógrafo na intenção de extrair o arquivo. A foto impressa começou a atrair todos aqueles que a viram. A imagem lembra a que existe em Tihaljina, onde o grupo não visitou.mas com algumas diferenças desconcertantes: o rosto não é oval como na estátua. Aquilo que mais impressiona são os olhos, que alguns não conseguem examinar por muito tempo, tanto que são aqueles de uma pessoa viva. Aumentando a imagem se descobre também que naqueles olhos estão presentes os cílios. O olhar intenso dá a sensação de uma pessoa que está pronta a chorar. São olhos que te interrogam, que te examinam maternalmente, que te repreendem que, depois de vê-los, te perseguem beningamente, ajudando-o a responder a Sua chamada. São olhos misericordiosos e tristes.

É extraordinária em si mesma, dispensa explicações, isto é, se não fosse ligada aos fatos que estou para relatar.

Durante a peregrinação que guiei no ano passado em Medjugorje para o festival dos jovens, um senhor que estava conosco, Giussepe Tomarchio di Mascali (da região da Catania), afirma de ter tirado uma foto da estátua de Nossa Senhora que está colocada no fundo da nave central na parte direita da igreja de São Tiago em Medjugorje. Era 1 de agosto, as 15:06. Ele sentiu como atirado a andar rapidamente para a estátua diante da qual naquele momento estava livre do parapeito artificial que impede aos fiéis de se aproximar mais. Encontrando-me frente a frente com a estátua, ele mesmo, não sabendo como, tirou uma foto de seu rosto, mas sem dar-se conta do resultado.

Alguns dias depois, no dia 5 de agosto, durante a viagem de retorno da visita a Comunidade de Novo Horizonte em suas nova sede e depois de ter participado da apariçãoo de Nossa Senhora a vidente Marija, uma prima (Pina) do senhor Tomarchio, revendo as fotos no celular, viu uma imagem de Nossa Senhora de beleza do rosto, mas sobretudo dos olhos daquela imagem, que pareciam os olhos de uma pessoa viva e não aquele de uma estátua. “Quero esta foto!”, exclamou a prima. Maior assombro teve o senhor Tomarchio ao constatar a presença de um rosto totalmente diferente daquele que tinha fotografado dentro da igreja. De volta a casa, na Sicilia, o celular foi levado a um fotógrafo na intenção de extrair o arquivo. A foto impressa começou a atrair todos aqueles que a viram. A imagem lembra a que existe em Tihaljina, onde o grupo não visitou.mas com algumas diferenças desconcertantes: o rosto não é oval como na estátua. Aquilo que mais impressiona são os olhos, que alguns não conseguem examinar por muito tempo, tanto que são aqueles de uma pessoa viva. Aumentando a imagem se descobre também que naqueles olhos estão presentes os cílios. O olhar intenso dá a sensação de uma pessoa que está pronta a chorar. São olhos que te interrogam, que te examinam maternalmente, que te repreendem que, depois de vê-los, te perseguem beningamente, ajudando-o a responder a Sua chamada. São olhos misericordiosos e tristes.

FONTE:WWW.MEDJUGORJEBRASIL.COM